
Olho seco e IDRA
O Que Você Precisa Saber
Por Dra Camila Ritter – Oftalmologista em curitiba
O olho seco foi caracterizado como doença há aproximadamente 30 anos e é uma condição ocular caracterizada pela insuficiência na produção ou na qualidade da lágrima, resultando em instabilidade do filme lacrimal e inflamação da superfície ocular. Essa disfunção pode ocorrer devido à baixa secreção lacrimal, quando há produção insuficiente da porção aquosa da lagrima, ou à evaporação excessiva dela, frequentemente associada a disfunções das glândulas de Meibômio.
Os sintomas mais comuns incluem sensação de areia nos olhos, vermelhidão, ardência, visão turva intermitente e intolerância ao uso de lentes de contato, impactando significativamente a qualidade de vida do paciente.
O diagnóstico preciso é essencial para um tratamento eficaz, pois diferentes subtipos da doença exigem abordagens terapêuticas específicas. A avaliação deve incluir uma história clínica detalhada, testes de quantidade e qualidade do filme lacrimal, teste de Schirmer e a meibografia.
O exame chamado IDRA é composto por um aparelho que realiza uma análise dessa superfície ocular fornecendo dados rápidos e precisos para auxílio no diagnóstico correto do olho seco tanto evaporativo, aquoso ou misto. Ele conta com avaliação de interferometria da lágrima, mensura menisco lacrimal e NIBUT de modo automático, qualidade da piscada e meibografia. Além de permitir a avaliação continuada e comparativa durante o tratamento.
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O tratamento da doença do olho seco deve ser individualizado, abordando tanto os fatores causais quanto o alívio dos sintomas. Opções terapêuticas incluem lubrificantes oculares, medidas ambientais, controle da inflamação com imunomoduladores ou corticosteroides, luz pulsada, procedimentos como a oclusão dos pontos lacrimais. Acima de tudo, as opções terapêuticas devem priorizar a adesão do paciente ao tratamento.
O diagnóstico correto permite um manejo adequado, prevenindo complicações como dano crônico à superfície ocular e comprometimento visual, ressaltando a importância de um olhar atento do médico para essa condição cada vez mais prevalente.