
O que é Degeneração Macular Relacionada à Idade (DMRI)? Sintomas, Causas e Tratamentos
A degeneração macular relacionada à idade (DMRI) é uma doença crônica da retina que afeta a mácula, região responsável pela visão central, pelo reconhecimento de rostos, leitura e percepção de detalhes finos. Embora não leve à cegueira total, a DMRI pode comprometer de forma importante a qualidade de vida, já que torna tarefas simples — como assinar o nome, ler uma mensagem ou identificar placas — muito mais difíceis. A boa notícia é que, com diagnóstico precoce e acompanhamento especializado, é possível retardar a progressão e preservar a visão por mais tempo.
No Médicos de Olhos, unimos tecnologia de ponta, exames de alta precisão e protocolos atualizados para que cada paciente com degeneração macular receba um plano de cuidado individualizado. A seguir, você vai entender o que é a DMRI, quais são os tipos, os principais sintomas, quem tem mais risco de desenvolver a doença e quais são as opções de “DMRI tratamento” disponíveis hoje.
O que é a mácula e por que ela é tão importante?
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A mácula é uma pequena área no centro da retina, rica em fotorreceptores (principalmente cones), que possibilita visão central nítida e percepção de cores. Quando a mácula adoece, o cérebro deixa de receber informações detalhadas do centro do campo visual. O resultado é uma mancha, embaçamento ou distorção exatamente onde mais precisamos de nitidez. A visão periférica, em geral, permanece preservada — por isso a DMRI raramente causa perda visual completa, mas afeta de forma marcante a autonomia.
Tipos de DMRI
A DMRI é classificada em dois grandes grupos, com evolução e tratamento diferentes:
1) DMRI seca (atrófica)
É a forma mais comum. Evolui de maneira lenta e está ligada ao acúmulo de drusas (depósitos amarelados) e ao afinamento progressivo da camada macular. O paciente tende a notar necessidade de mais luz, letras “sumindo” no centro das palavras e queda gradual da nitidez.
2) DMRI úmida (exsudativa)
Menos frequente, porém mais agressiva. Caracteriza-se pelo crescimento de vasos sanguíneos anormais sob a retina (neovascularização), que vazam fluido ou sangue. A perda visual pode ser rápida, com distorção de linhas(metamorfopsia) e mancha escura central (escotoma). Exige tratamento ativo e acompanhamento de perto.
Sinais e sintomas: como a DMRI pode se manifestar
Reconhecer os sinais cedo aumenta a chance de preservar a visão:
- Visão central borrada: palavras, rostos e números parecem “lavados”.
- Distorção de linhas: linhas retas parecem onduladas (metamorfopsia).
- Necessidade de mais luz para ler e realizar tarefas minuciosas.
- Dificuldade para reconhecer rostos — mesmo de perto.
- Cores desbotadas ou menos vívidas.
- Mancha escura central que “atrapalha” exatamente onde você foca.
Autoavaliação útil: a grade de Amsler (uma malha quadriculada de linhas) pode ser usada em casa: com seus óculos habituais, cubra um olho e fixe o ponto central; verifique se linhas parecem tortas ou áreas “somem”. Repita no outro olho. Se notar alterações, procure avaliação imediatamente. (A grade é apenas triagem; não substitui consulta.)
atores de risco: quem tem mais chance de desenvolver DMRI?
A DMRI resulta da interação de genética e estilo de vida. Entre os principais fatores de risco estão:
- Idade (≥ 50 anos), com risco crescente após os 60.
- Histórico familiar de degeneração macular.
- Tabagismo atual ou pregresso (um dos fatores modificáveis mais fortes).
- Hipertensão arterial, dislipidemia e doenças cardiovasculares.
- Obesidade e sedentarismo.
- Exposição solar crônica sem proteção adequada (filtro UV).
- Dieta pobre em verduras verde-escuras, frutas e peixes ricos em ômega-3.
Saber seu perfil de risco permite prevenção direcionada e check-ups mais frequentes.
Como é feito o diagnóstico da DMRI?
No Médicos de Olhos, combinamos história clínica, exame oftalmológico e exames de imagem específicos:
- Exame de fundo de olho (fundoscopia): identifica drusas, hemorragias e alterações maculares.
- OCT (Tomografia de Coerência Óptica): “corta” a retina em camadas, mostrando edema, atrofia, descolamento do epitélio pigmentar e sinais de atividade neovascular.
- Retinografia: registra imagens de alta resolução para comparar evolução ao longo do tempo.
- Angiografia (fluoresceína/verde indocianina): mapeia vazamentos e vasos anormais, útil principalmente na DMRI úmida.
Esses exames orientam tanto o estadiamento quanto a decisão terapêutica.
DMRI tratamento: quais são as opções?
O objetivo do tratamento é retardar a progressão, estabilizar a doença e, na forma úmida, inativar a neovascularização para recuperar (quando possível) ou preservar a visão.
Tratamento da DMRI seca
- Mudanças de estilo de vida: parar de fumar, controlar pressão e colesterol, manter peso adequado e incluir alimentos ricos em antioxidantes e carotenoides (luteína, zeaxantina) na dieta.
- Suplementação (quando indicada pelo oftalmologista): combinações específicas de vitaminas antioxidantes e minerais podem reduzir o risco de progressão em determinados estágios. A indicação é individual — nem todos os pacientes se beneficiam de suplementação.
- Reabilitação visual: recursos ópticos (lupas, iluminação dirigida, dispositivos eletrônicos) e treinamento melhoram a autonomia no dia a dia.
Tratamento da DMRI úmida
- Injeções intraoculares de anti-VEGF: medicamentos aplicados no interior do olho bloqueiam o fator de crescimento vascular, secam o fluido e estabilizam/recuperam a visão. O esquema pode ser mensal, em “treat-and-extend” (estende-se o intervalo conforme a resposta) ou conforme protocolos definidos na consulta.
- Terapia fotodinâmica (TFD) e laser: usados em casos selecionados ou como adjuvantes às injeções quando a anatomia da lesão favorece essas modalidades.
- Controle de comorbidades: tratar hipertensão e dislipidemia melhora o ambiente vascular retiniano e favorece os resultados.
Importante: mesmo com a retina “seca” na OCT, a DMRI úmida pode reativar. Por isso, consultas e exames de seguimento são parte do tratamento.
O que esperar do tratamento? Resultados e acompanhamento
- Na DMRI seca, o foco é evitar que avance para estágios mais graves. Mudanças de hábitos e, quando indicados, suplementos podem reduzir o risco de progressão.
- Na DMRI úmida, muitos pacientes têm melhora da visão após as primeiras aplicações de anti-VEGF. Outros estabilizam — o que já é uma vitória frente a uma doença que tende a piorar sem tratamento.
- O acompanhamento é contínuo. Intervalos e número de consultas variam conforme o quadro: alguns pacientes precisam de visitas mensais; outros, bimestrais ou trimestrais, sempre definidos pelo especialista.
Prevenção e cuidados no dia a dia
- Pare de fumar. O tabagismo é fortemente associado ao pior prognóstico.
- Proteja os olhos da luz UV com óculos de qualidade.
- Alimente-se bem (folhas verde-escuras, frutas, peixes ricos em ômega-3).
- Controle pressão arterial, glicemia e colesterol.
- Pratique atividade física regularmente e mantenha o peso saudável.
- Monitore a visão em casa (ex.: leitura diária, observar linhas retas) e reporte mudanças súbitas imediatamente.
- Mantenha as consultas e exames conforme orientação — a regularidade faz diferença nos resultados.
FAQ – Perguntas Frequentes
DMRI tem cura?
Não existe cura, mas há tratamentos eficazes para retardar a progressão (forma seca) e controlar a atividade(forma úmida), preservando a visão pelo maior tempo possível.
As injeções no olho doem?
O procedimento é feito com anestesia tópica e antisséptico. O desconforto costuma ser mínimo e rápido, e a segurança é alta quando realizado com técnica adequada.
Suplementos funcionam para todo mundo?
Não. A suplementação segue critérios específicos. Em alguns estágios da degeneração macular, pode reduzir o risco de progressão; em outros, não traz benefício. Quem decide é o oftalmologista, após avaliar exames.
Tenho DMRI em um olho: o outro também será afetado?
O risco é maior do que na população geral, mas não é uma certeza. Acompanhamento regular permite detectar cedoalterações no segundo olho.
Quem tem DMRI pode dirigir?
Depende da acuidade visual e do campo visual. Muitos pacientes com degeneração macular mantêm a autonomia, especialmente quando aderem ao tratamento e usam recursos ópticos. A avaliação é caso a caso.
Quanto tempo leva o tratamento com anti-VEGF?
A DMRI úmida é crônica. Em geral, tratamos de forma contínua, ajustando o intervalo conforme a resposta. Interromper por conta própria não é seguro.
Médicos de Olhos: cuidado contínuo para preservar sua visão
A degeneração macular exige vigilância e tratamento personalizados. No Médicos de Olhos, contamos com OCT de alta resolução, retinografia digital, angiografia e equipe experiente em “DMRI tratamento”, incluindo protocolos modernos com anti-VEGF e reabilitação visual. Nosso compromisso é preservar sua independência e qualidade de vida com um plano claro, metas objetivas e acompanhamento próximo.






